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Nossa História

No dia 15 de junho de 2003, o fundador do Templo, Sidinei de Rezende, então com 31 anos, recebeu uma orientação que mudaria os rumos de sua caminhada espiritual. Durante uma conversa com seu Babalaô, Ademir de Xangô, ouviu a seguinte frase: “Vamos assentar o seu Oxóssi (3º orixá), juntamente com o deká, e você vai abrir a sua casa.”

Surpreso e emocionado, Sidinei não encontrou palavras para responder de imediato, mas aceitou a missão com fé e respeito, comprometendo-se a seguir exatamente como lhe foi orientado.

Filho de Yansã e Omulu, Sidinei recebeu o seu deká no dia 22 de janeiro de 2004, tornando-se Babalaô em uma sede alugada no município de Guarulhos. Foi ali que nasceu o Templo Caboclo Pena Branca (TCPB) — fruto da entrega, da ancestralidade e da espiritualidade vivida com seriedade e amor.

Durante os 18 meses iniciais, o TCPB permaneceu em Guarulhos. Em 26 de setembro de 2005, o templo foi transferido para sua sede própria, localizada no bairro da Ponte Rasa, em São Paulo. A nova casa foi inaugurada com uma celebração especial: a festa das crianças — um momento de muita cor, alegria, doces, presentes e, acima de tudo, muito axé!

O Templo Caboclo Pena Branca é uma instituição sem fins lucrativos, guiada por um propósito maior: a busca constante pela espiritualidade na forma mais pura do ser humano. Aqui, vivenciamos a caridade verdadeira, com entrega, respeito e o desejo sincero de buscar e espalhar a luz.

Nossos fundamentos estão profundamente ligados às forças da natureza e aos ensinamentos dos Orixás, bem como às entidades espirituais que nos guiam, nos protegem e nos orientam.

Todos os preceitos, normas e regulamentos do templo são transmitidos pelo Caboclo Pena Branca, entidade espiritual que lidera nossa aldeia. Carinhosamente chamado por todos os filhos e frequentadores de Seu Pena, é ele quem conduz nossa missão com sabedoria, firmeza e amor.

E desde a nossa fundação, milhares de pessoas passaram por nossa casa, levando e recebendo axé, transformando suas vidas por meio da fé. E continuaremos, de portas e corações abertos, escrevendo essa história juntos.